Essa é a segunda edição da pesquisa sobre as prefeitas brasileiras realizada pelo Instituto Alziras e seus parceiros. Entrevistamos 42% das 673 prefeitas em exercício, incluindo as vices que assumiram após a morte de dezenas de lideranças municipais por covid-19. Os dados foram tratados estatisticamente e extrapolados para a totalidade do país.
As cidades são uma importante porta de entrada e a base da construção de parte significativa das carreiras políticas. Mas nelas também é possível identificar dinâmicas e obstáculos que dificultam o avanço das mulheres no poder. Ampliar a presença feminina na política passa por compreender as experiências das prefeitas brasileiras, aprender com elas e valorizar sua contribuição para a nossa democracia.
Conheça mais sobre a trajetória, os desafios vividos e o trabalho político das mulheres à frente do poder executivo municipal, incluindo comparações com os resultados da primeira edição da pesquisa.
Saiba Mais51%
da população,
mas governam
12%
dos municípios
28%
da população,
mas governam
4%
dos municípios
Os homens seguem
no comando de
88%
das prefeituras
do país.
Prefeitas se concentram
em municípios menores
e governam para
9%
da população
Uma única prefeita eleita em capitais
2016 - Boa Vista (RR)
2020 - Palmas (TO)
Experiência eleitoral
Experiência política
Experiência de gestão
Experiência de gestão
90%
consideram importante a decisão que garantiu às campanhas de mulheres pelo menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão.
58%
das Prefeitas afirmam ter sofrido assédio ou violência política pelo fato de ser mulher. Um aumento de 5 pontos percentuais em relação às prefeitas do mandato anterior
Cidades governadas por mulheres tiveram
44%
menos
mortes e
30%
menos internações
por covid-19
Fonte: Estudo “Sob pressão: a liderança das
mulheres durante a crise da COVID-19”.
45%
das Prefeitas foram alvo de violência política pela adoção de medidas restritivas na pandemia
53%
consideram que as mudanças climáticas e o aquecimento global são questões importantes para seus municípios
29%
têm políticas específicas para lidar com as mudanças climáticas
Em média, 45% do Secretariado das Prefeitas brasileiras é composto por mulheres.
Em média, 13% do Secretariado das Prefeitas brasileiras é composto por pessoas negras.
É a primeira mulher eleita prefeita no município de Abaetetuba, uma cidade com cerca de 160 mil habitantes localizada no estado do Pará. A prefeita acredita que quando uma mulher lidera e tem voz ativa ela ajuda outras mulheres a liderarem.
O primeiro episódio da websérie “Prefeitas” retrata o pioneirismo das mulheres à frente das prefeituras do país. O episódio intitulado “Abrindo Caminhos” destaca o quanto a presença das mulheres nos governos locais é importante para abrir espaço para a participação política de tantas outras.
O segundo episódio da websérie “Prefeitas” enfoca o trabalho realizado pelas prefeitas brasileiras para o enfrentamento das mudanças climáticas nas cidades. Uma transição justa rumo a uma economia de baixo carbono só será possível com a participação equilibrada de mulheres.
Apresenta a trajetória política das mulheres no comando dos municípios brasileiros. As cidades são uma importante porta de entrada e a base da construção de carreiras políticas. Mas nelas também é possível identificar dinâmicas e obstáculos que dificultam o avanço das mulheres no poder.
Esse episódio relata a luta das mulheres no comando das prefeituras para salvar vidas diante de um cenário tão incerto e desolador. Os municípios governados por prefeitas tiveram 44% menos mortes e 30% menos internações pelo coronavirus em comparação com cidades com prefeitos homens.
O 5º episódio de nossa websérie "Prefeitas" joga luz sobre a realidade de muitas mulheres brasileiras que, além de suas carreiras como políticas e gestoras, ainda carregam uma pesada carga de responsabilidades domésticas e de cuidado.
No 6º episódio, exploramos um desafio persistente: a violência política de gênero, jogando luz sobre a realidade de muitas Prefeitas que sofrem constantes ameaças, chantagens, interrupções e todo o tipo de violência para cercear as suas ambições políticas.
Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
O Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
Clara de Sá
Marina Barros
Michelle Ferreti
Roberta Eugênio
Thais Lima Mendes
Flávia Biroli
Wania Sant'anna
Wasmália Bivar
Clara de Sá e Raquel D’Albuquerque
(coordenação)
Aline Luz
Analice Souza
Carlos Esteves
Mariana Castro
Nayana Amâncio
Antonio Etevaldo Teixeira Junior
Daniela Knorr, Natália Brunnet
e Christian Monnerat
Adriano Rocha Leite da Silva, Bárbara Vieira de Lacerda, Bianca Yonamine, Carol Pires, Flavio E. de Moraes, Guilherme Henrique Santos Cardoso, Lucas Tomaz Neves, Murilo Meola e Sarah Mota
Alice de Moraes Amorim Vogas, Aline Martins, Ana Toni, Ana Carolina Evangelista, Anja Czymmeck, Anne Karolyne Moura, Ariane Costa, Beto Vasconcelos, Bianca dos Santos Waks, Cristina Almeida, Dandara Lima, Daniela de Cássia Santos Brito, Dalva Christofoletti, Dora Pires, Eduardo Tadeu Pereira, Flávia Barros, Gilberto Perre, Gustavo Bambini, Jorge Messias, Juliet Matos, Luciana Loureiro, Marina Marçal, Miguelina Vecchio, Natália Dino, Pedro Abramovay, Tânia Ziulkoski e Valentina Falkenstein